Google deve ter versão separada do Buzz

O Google afirmou que pode criar uma versão separada de seu produto de rede social Buzz, mas não vai isolar a ferramenta do serviço Gmail, uma vinculação que tem criado uma questão polêmica sobre privacidade.

O Google, maior site de buscas do mundo, lançou o Buzz no início desta semana em uma tentativa de reforçar sua posição no crescente mercado de redes sociais dominado por companhias como Facebook e Twitter.

O Buzz permite que os usuários publiquem mensagens e compartilhem fotos e vídeos com amigos e colegas online, como acontece no Facebook ou Twitter.

Mas, diferente desses serviços, o Buzz foi criado dentro do Gmail e o produto automaticamente cria a rede social do usuário com base em seus contatos de email mais frequentes.

“Estamos considerando, entre outros recursos que vamos adicionar ao Buzz no futuro, a criação de uma versão separada”, afirmou a porta-voz do Google, Victoria Katsarou, à agência de notícias Reuters.

Nos dias de lançamento do produto, uma série de blogs e publicações afirmou que a vinculação do Buzz ao Gmail cria um problema de privacidade uma vez que a rede de contatos do Buzz se torna publicamente visível por padrão e pode expor os contatos privados dos usuários.

Na quinta-feira, o Google anunciou mudanças para atender algumas dessas preocupações, incluindo tornar mais fácil para os usuários do Buzz manter sua lista de contatos privada.

O blog Search Engine Land citou o vice-presidente de administração de produto do Google, Bradley Horowitz, afirmando que a companhia estava considerando remover o Buzz do Gmail, mas Katsarou negou a informação e o blog da empresa mais tarde publicou que o Buzz seguirá dentro do Gmail.

O Google também informou em seu blog na quinta-feira que mais de 9 milhões de mensagens e comentários foram criados no Buzz desde o lançamento do produto e que dezenas de milhões de pessoas já conferiram o produto.

O Gmail é o terceiro serviço de email mais popular do mundo, com 176,5 milhões de visitantes únicos em dezembro, segundo a empresa de pesquisa comScore. Na frente estão Windows Web e Yahoo.

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