HP Slate – Custa mais que o iPad mas tem flash

Em janeiro, esse equipamento foi exibido por Steve Ballmer durante a feira CES, em Las Vegas.

A HP, em parceria com a Adobe, tem ressaltado o fato de o tablet, diferentemente do iPad, rodar aplicativos tanto dentro do navegador, por meio do Flash Player, como fora dele, usando o Adobe Air.

A HP começou a desenvolver seu tablet cinco anos atrás num laboratório em Bristol, na Inglaterra. Phil McKinney, vice-presidente responsável pelo grupo de sistemas pessoais da empresa conta que o objetivo inicial era criar um e-reader no estilo do Kindle.

Mas as pessoas que manusearam os primeiros protótipos sentiram falta de mais funcionalidade. Assim, o e-reader foi ganhando novas funções até ficar mais parecido com um computador completo.

O tablet da HP é um pouco mais grosso que o iPad da Apple, mas isso permite uma porta USB e um leitor de cartões de memória a mais, sem precisar de adaptadores.

O resultado é o HP Slate, que deve chegar ao mercado americano na metade deste ano. No Brasil, a HP pretende começar a vendê-lo em outubro. Em fevereiro, eu conversei com Marisa Lumi Park, gerente de produto da HP Brasil, enquanto preparava a reportagem de capa da INFO de março, sobre o iPad. Ela me contou que o Slate deverá custar entre 2 500 e 3 000 reais no Brasil. Esse preço é próximo do valor estimado para o iPad mais completo, com 64 GB e conexão 3G.

Como roda Windows 7, o Slate poderá receber qualquer aplicativo criado para o PC. Mas isso não significa que todos esses aplicativos vão funcionar realmente bem, já que, com raras exceções, eles não foram projetados para uso com tela sensível ao toque. Esse é um problema que a Apple evitou ao adotar o sistema operacional do iPhone no iPad, em vez do Mac OS X. No tablet da maçã não entram aplicativos que não tenham sido concebidos para a interface por toque.

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