Seu objetivo é trabalhar no exterior?

Conseguir trabalho em TI no exterior não chega a ser um bicho de sete cabeças, e a possibilidade não está restrita aos experts. Mas exige foco e disposição para garimpar oportunidades.
A ordem de não dispersar vale especialmente para, por exemplo, o leitor de 26 anos que faz cursos de Sistemas de Informação e de inglês, trabalha como programador e sonha um dia ir para o exterior. Pensando nisso, ele desenvolve na faculdade um projeto para o Opera na Noruega, mas que toma muito de seu tempo. O que seria melhor fazer?
Serão avaliadas as atividades dele, priorizando a meta de trabalhar com TI no exterior. A graduação em Sistemas de Informação, nem se discute, é fundamental para alcançar o objetivo. Nenhuma boa empresa emprega profissionais sem graduação.
O curso de inglês também é importante mas pode ser temporariamente interrompido, para ceder tempo a outra atividade, como o projeto que ele desenvolve para o Opera.
Mas é preciso avaliar a relevância do projeto. Pense bem:

  • O sistema que está em desenvolvimento é inovador?
  • Inclui tecnologias ou métodos inovadores?

Se seu projeto for algo feijão-com-arroz, que muita gente domina e não signifique um upgrade de conhecimentos, é melhor que você se concentre nos estudos.
Em paralelo, é importante ir pavimentando o caminho em direção ao exterior. Envolver-se em fóruns internacionais de programadores é uma boa opção. Assim, ele fica sabendo das novidades, troca informações, faz contatos e treina seu inglês.

É bom lembrar que foi por meio da participação em fóruns que o brasileiro Marcelo Tosatti recebeu o convite de Linux Torvalds para cuidar do kernel estável do Linux.

Outra possibilidade são os intercâmbios e os estágios remunerados no exterior. Há um mar de oportunidades aí. Para conseguir a melhor, vale colher informações em sites como o Universia e o da Central de Intercâmbio.
Não se deve esquecer de ver as possibilidades de estágio no exterior também na faculdade. Algumas instituições de ensino possuem departamentos especiais para cuidar disso e até convênios com alguns países.

One Response

  1. Maria Gorete Nunes Cruz 14 de abril, 2010

Add Comment