Tudo que você precisa saber sobre Backup

Quem nunca fez backup pode não saber bem por onde começar.

Quem fez uma ou duas vezes, lá no passado, também pode se sentir despreparado para iniciar a rotina.

Para começar, respondemos a alguns dos questionamentos iniciais, como a escolha do melhor método, a mídia adequada e o que pode e deve ser preservado.

Backup em DVDs ainda vale?

Para backup de documentos, planilhas, PDFs e outros arquivos do gênero, os DVDs ainda são uma boa opção porque são simples e baratos – uma embalagem com 100 discos custa em torno de 50 reais.

Um DVD single-layer pode armazenar até 4,7 GB de dados, e a maioria dos programas de backup pode dividir a cópia de segurança em diversos discos caso uma única unidade não seja suficiente.

Para que seus backups durem mais e não sejam acidentalmente sobrescritos por outros conteúdos, prefira os discos graváveis aos regraváveis.

Disco Rígido Externo ou NAS?

Quando o disco está recheado de fotos, vídeos e músicas – ou seja, arquivos que consomem muito espaço -, o ideal é partir para um disco rígido externo ou uma unidade NAS.

É possível encontrar HDs externos de boa capacidade a preços bem razoáveis. Quem pretende comprar uma unidade nova e tem computador com interface USB 3.0 deve preferir os piscos com a mesma interface para garantir maior velocidade na transferência dos dados.

Quando há vários computadores na jogada, uma unidade centralizada é muito conveniente.

Conectada à rede, ela poderá armazenar os backups dos diferentes computadores da casa ou do escritório. Um NAS de pelo menos duas baias é mais recomendável porque oferece recurso de redundância.

É melhor usar a nuvem?

Os serviços de backup online são interessantes, mas se você quiser manter seus dados realmente seguros é bom providenciar uma cópia física deles também.

Uma boa saída é fazer uma combinação das duas soluções, usando um serviço de nuvem como redundância do meio físico.

O principal problema dos serviços online é que a restauração dos dados, em caso de falhas, ainda é muito mais lenta do que a cópia das informações armazenadas em um disco externo ou em DVDs, mesmo com a melhora dos serviços de banda larga quando comparados à velocidade de alguns anos atrás.

Qual é o melhor software?

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Tanto o Windows (desde a versão 7) quanto o Mac OS X contam com ferramentas de backup nativas. Nos dois sistemas, são opções simples, mas eficientes.

É só configurá-las adequadamente e estabelecer a rotina. Além delas, há uma série de outros programas pagos e gratuitos específicos para essa tarefa.

Eles são mais completos e oferecem maior controle sobre o backup, como a possibilidade de usar um disco na rede, restaurar pastas ou arquivos específicos e criar imagem do disco.

E o Smartphone e o tablet?

Os dispositivos móveis guardam uma série de dados e por isso, também merecem atenção. Nesse caso, a solução é diferente para cada plataforma.

O iOS, por exemplo, usa o serviço iCloud, que oferece gratuitamente 5 GB. Outra opção é fazer backup pelo iTunes, guardando a cópia dos dados em um arquivo no computador.

O Android faz backup de dados de alguns aplicativos e senhas. Além disso, como o Android sincroniza dados com o Google, fica fácil recuperar contatos, e-mails e agenda.

Fora isso, há apps que se encarregam do backup no sistema do Google.

Dá para recuperar dados de serviços online?

Quem preza as informações guardadas em sites e serviços na web deve providenciar uma cópia de segurança.

Nem sempre, no entanto, encontrará uma ferramenta que ajude na tarefa.

Alguns dos principais serviços já oferecem estratégias de recuperação. É o caso do Facebook. Mas outros, como o Instagram, exigem a ajuda de outras ferramentas.

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