BlackBerry aposta em games

A BlackBerry, que abandonou o nome de RIM (Research in Motion) em janeiro deste ano, também quer deixar para trás o rótulo de “empresa de terno e gravata”.

A companhia aposta em games para alcançar consumidores além do público empresarial e se estabelecer como uma empresa multifocada.

Mas jogos também são um negócio sério. Games em dispositivos móveis crescem a cada ano.

A BlackBerry quer acompanhar essa tendência, com uma boa variedade de jogos e smartphones potentes capazes de rodar os títulos mais complexos.

Segundo dados da própria empresa, hoje há 230 mil aplicativos na BlackBerry World –loja de aplicativos da empresa. Destes, cerca de 20% são jogos e 130 mil são para o novo sistema da companhia, o BlackBerry 10.

A companhia canadense firmou parceira com várias desenvolvedoras para ter em seus aparelhos os principais jogos disponíveis no mercado, como Gameloft (“Asphalt”, “Modern Combat” e “Batman”) Rovio (“Angry Birds”), PopCap (“Plants vs. Zombies”), Halfbrick (“Jetpack Joyride”) e EA (“Fifa” e “Deadspace”), entre outras.

Games exclusivos, ponto importante para que um plataforma ganhe importância no mundo dos games, também são peças raras no ecossistema da BlackBerry.

O foco em games é uma das tentativas da BlackBerry se manter relevante no mercado de smartphones.

A companhia registrou, no fim do mês passado, um prejuízo trimestral de quase US$ 1 bilhão, alguns dias após anunciar que aceitou a oferta preliminar de US$ 4,7 bilhões para fechar seu capital, numa proposta feita pela maior acionista da empresa, a Fairfax Financial.

A acentuada queda na receita da companhia e o acúmulo de prejuízos têm revivido temores de que a BlackBerry, que já foi pioneira no segmento de smartphones, poderá enfrentar um colapso.

A companhia planeja cortar 4.500 empregos, ou mais de um terço da sua força de trabalho.

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